Somos sangue do mesmo sangue e nunca mais estarei só.
Você me rompe, me estraçalha para se tornar um outro,
Mas você ainda é meu.
E nos unimos agora pelo olhar, num momento de êxtase, onde já existem dois.
E o outro vem para nos separar, nos ajudar.
Onde perco minha identidade, perante a intensidade do nosso amor.
Sinto falta de ser livre,
Resgatar meu corpo e pensamentos.
Você é um carma e uma benção.
Você me destitui e me dá diretrizes,
E dançamos esse tango entre o amor e o ódio.
Não somente sua, seu espelho, sua escrava.
E o mundo se silencia, escutando o som do seu corpo cansado, da sua mente ainda trabalhando.
Olho para você já adormecido e sussurro no seu ouvido ‘Eu te Amo, filho’.
Este poema foi inspirado nos relatos de inúmeras mulheres que tive o privilégio de conhecer no decorrer dos anos, como também em minha experiência pessoal.
Daniela Lourenço
Psicóloga e Psicoterapeuta no Reino Unido.
Que lindo! Falando nisso… Aproveito o espaço para divulgar meu blog fruto de muita mas muita leitura e experiência, vamos trocar conhecimento
https://simplesmenterosana.wordpress.com/